A João de Barro e Pixinguinha, minha reverência
A João (o Santana), Monica (a esposa), Duda (que o antecedeu) et caterva,
só resta a irreverência
Meu marqueteiro
Não sei o que fazer
Eles finalmente
Chegaram a você!
E a sua mulher –
mas que deslize! –
mandando bilhetes
daquele calibre?!
Com as contas e offshores
Fica ainda pior!
E eu que acreditei
Que o plano era ardiloso
Como hoje eu me arrependo!
Pois se com mentiras me elegeu,
Pouco me resta, eis que a verdade apareceu!
Vá, vá, vá, vá
Vá explicar o valor dos ganhos seus
Não diga que são meus!
Faça passar essa sensação
Que me angustia o coração
De que é chegada a hora
De eu ir embora
Ir embora
Meu marqueteiro…