Arroubos poéticos

Ardiloso (Meu marqueteiro)

A João de Barro e Pixinguinha, minha reverência

A João (o Santana), Monica (a esposa), Duda (que o antecedeu) et caterva,

só resta a irreverência

Meu marqueteiro

Não sei o que fazer

Eles finalmente

Chegaram a você!

 

E a sua mulher –

mas que deslize! –

mandando bilhetes

daquele calibre?!

Com as contas e offshores

Fica ainda pior!

 

E eu que acreditei

Que o plano era ardiloso

Como hoje eu me arrependo!

Pois se com mentiras me elegeu,

Pouco me resta, eis que a verdade apareceu!

 

Vá, vá, vá, vá

Vá explicar o valor dos ganhos seus

Não diga que são meus!

Faça passar essa sensação

Que me angustia o coração

De que é chegada a hora

De eu ir embora

Ir embora

 

Meu marqueteiro…

Leave a comment